domingo, 24 de julho de 2011

Anjo Moribundo



Tão leve, num vôo de uma pétala decaída
Na espumante bruma do Amor, voando...
Meu anjo... Nesta minha alma enfraquecida,
Que para o infinito segue navegando.

Apodrecido meu corpo... Vida sucumbida,
Num ímpeto silente, sem forças, nem clareando
Esta sombra, que no meu corpo segue esquecida
Meu amor, um anjo livre, nunca vacilando...

Nas palpitações, que o silêncio vai surgindo,
Tão doce, tão sufocante, ainda sorrindo
Na imensidade do prazer, ao triste jardim.

Na ultima palpitação, fraco caindo...
Meu anjo, um beijo, neste véu encobrindo
Um beijo, para que a morte seja o fim.



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