quarta-feira, 25 de maio de 2011

Versos para um instante II – Versos de um moribundo

Brinde a minha ilusão onde tantas nuvens dormem.
E neste leito de amor, que minhas horas morrem
Oh minha musa, minha doce e perfumada amante.
Apenas em meus ouvidos, desejo que a morte cante.

Nesta loucura que vago, deixe meus olhos sonharem.
Apenas seu corpo nu e pálido, como sonhos que caem,
Neste cetim, dormindo numa imagem que me encante
Fraca ilusão, que meus olhos dormem, minha amante.

Ofegante e vazio são minhas estradas... Sem mais vida,
São desertos secos, que cortam meus pulmões fracos.
Apenas esta silente lágrima, uma fraca investida.

 Um ultimo suspiro destes lábios podres e inchados,
Ao qual minha voz cala-se anunciando a partida,
E como um espelho, esta ilusão quebrasse em cacos.

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