sábado, 30 de abril de 2011

II



Não foi uma lembrança, maldito sonho
Aquela gota que se foi de meu coração.
Uma lágrima, alegre, silente... Um mar estranho,
Encantador, cruel, tenebroso, dormindo em minha mão.

Uma gota azul, como as nuvens que me escondo.
Nuvens de inverno, uma eterna estação,
Onde até a canção noturna, cruel... Tornou-se sonho
Minguando a luz em uma eterna escuridão.

Um esplendoroso jardim onde repousarei,
Fadigado, esperando a luz do dia para me recuperar.
Como uma nuvem, leve... Enganei.

Em seus olhos, não irei mais navegar
Não foi uma lembrança... Eu sei.
Pois o rei dos reis irá se encantar.

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