sábado, 30 de abril de 2011




Não é uma ilusão, este triste luar...
Que derrama essas lágrimas de prata
Caindo em seus olhos límpidos, a sangrar,
Um escarlate rio, nas sombras da alma.

Num leito de rosas declinadas.
- Deixe-me caminhar, sozinho desfrutar...
Sinfonias horrendas, virgens embalsamadas
Poesias silentes, tristes... Onde irei navegar.

Desejo – ti um ultimo beijo, um adeus,
Minha senhora! Beijos chorosos.
Mesmo sendo frios, estes sempre são seus.
Gélidos, chorosos, divinos, graciosos.  


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